Introdução

O blog "Emily Blew - Trabalhos Escolares" tem como função proporcionar a vocês seguidores todas as informações escolares necessárias.O blog oferece diversos trabalhos escolares de diversas matérias,já prontos e organizados,para facilitar e proporcionar praticidade às suas pesquisas.Divirtam-se e aproveitem!

Por:Emily A. Blew

terça-feira, 3 de maio de 2011

Frase Do Dia:

A melhor coisa que há para uma pessoa é a ebulição de palavras em seu vocabulário.

domingo, 1 de maio de 2011

Obs:

Os trabalhos estão na lateral esquerda da tela,no link "Trabalhos"
Por:Emily A. Blew

Frase Do Dia:

Ao apresentar um trabalho,utilize palavras cultas.Elas irão impressionar seus amigos e professores,aumentando sua nota e popularidade.

Boas-Vindas

Olá,espero que estejam  gostando do blog.
A todo momento estarei antenada e disposta a receber comentários e sugestões de todos para melhorar o blog.


Por:Emily A. Blew

Capoeira


A Capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura esporte, dança, cultura popular e música.
Desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos com alguma influência indígena, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas.
A palavra capoeira é originária do tupi-guarani, refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Foi sugerido que a capoeira tenha obtido o nome a partir dos locais que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata. Capoeiristas fugitivos da escravidão e desconhecedores do ambiente ao seu redor, frequentemente usavam a vegetação rasteira para se esconderem da perseguição dos capitães-do-mato.

História





A história da capoeira provavelmente começa com o início da escravidão africana no Brasil. Durante o século XVI, Portugal enviava escravos para as suas colônias, provenientes primariamente da África Ocidental. O Brasil, com seu vasto território, foi o maior receptor da migração de escravos, com quase 40% de todos os escravos enviados através do Oceano Atlântico.
A capoeira ainda é motivo de grande controvérsia entre os estudiosos de sua história, sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento e o início do século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis com descrições sobre sua prática.

Origem

No século XVI, Portugal tinha um dos maiores impérios coloniais da Europa, mas carecia de mão-de-obra para efetivamente colonizá-lo. Para suprir este déficit, os colonos portugueses, no Brasil, tentaram, no início, capturar e escravizar os povos indígenas, algo que logo se demonstrou impraticável. A solução foi o tráfico de escravos africanos.
A principal atividade econômica colonial do período era o cultivo da cana-de-açúcar, os colonos portugueses estabeleciam grandes fazendas chamadas engenhos, cuja mão-de-obra era primariamente escrava. O escravo, vivendo em condições humilhantes e desumanas, era forçado a trabalhar à exaustão, frequentemente sofrendo castigos e punições físicas. Mesmo sendo em maior número, a falta de armas, a lei vigente, a discordância entre escravos de etnias rivais e o completo desconhecimento da terra em que se encontravam desencorajavam os escravos a rebelar-se.
Neste meio começou a nascer a capoeira. Mais do que uma técnica de combate, surgiu como uma esperança de liberdade e de sobrevivência, uma ferramenta para que o negro foragido, totalmente desequipado, pudesse sobreviver ao ambiente hostil e enfrentar a caça dos capitães-do-mato, sempre armados e montados a cavalo.

Nos quilombos






A vida nos quilombos oferecia liberdade e a oportunidade do resgate das culturas perdidas à causa da opressão colonial.Neste tipo de comunidade formada por diversas etnias, constantemente ameaçada pelas invasões portuguesas, a capoeira passou de uma ferramenta para a sobrevivência individual a uma arte-marcial com escopo militar.

Dança Ou Luta?
Devido à sua origem e história, existiu sempre a necessidade de se esconder ou disfarçar o aprendizado e a prática da capoeira. Na época da escravidão era um risco enorme aos senhores de engenho possuir escravos hábeis em uma arte-marcial. Para evitar represálias por parte de seus senhores, os escravos praticavam enquanto seus companheiros cantavam e batiam palmas. Os golpes e esquivas eram praticados durante uma falsa dança que seria o embrião da atual ginga.
Da falsa dança da época dos engenhos de açúcar até os tempos mais atuais, a ginga evoluiu até se tornar uma estratégia de combate, cujo objetivo principal é não oferecer ao oponente um alvo fixo. Mesmo hoje em dia a maioria dos leigos à primeira vista acredita tratar-se a capoeira de uma coreografia, ou de uma dança acrobática.
Golpes
Golpes Traumatizantes:
Armada ou meia-lua de costas:a armada aplica-se estando em pé. Através de um movimento de rotação, um pé fica firme ao chão enquanto o outro sobe varrendo a horizontal atingindo o adversário com a parte externa do pé.





Chapa ou chapa de chão: coice aplicado com uma das pernas estando em posição de rolê (com as duas mãos e pés ao chão, com o corpo virado para o chão e as costas para cima).
Chibata: estando na posição de início ou término do , o aplicante bate com o pé que está no alto batendo com o peito do pé e girando para voltar à base de ginga.
Corta Eucalipto: golpe caracterizado pela neocapoeira como o mais potente. Aproxima-se do oponente, vira-se tronco e braços e salta. Quando está no ar, contrai-se as pernas como uma tesoura a ser usada na perna ou na cabeça do adversário.
Galopante: aplica-se uma mão em forma de concha contra o ouvido do adversário.
Martelo: estando em pé, a perna de trás sobe lateralmente, flexionada depois estende-se para atingir o adversário. Também pode ser aplicado com uma mão apoiando-se no chão, onde a mão que vai ao chão é a oposta à perna que aplica o golpe.




Meia-lua de compasso: Ficando de lado, agacha-se sobre a perna da frente, estendendo a perna de trás. Faz-se um movimento de rotação varrendo a horizontal com a perna de trás esticada, apoiando-se na perna da frente, terminando em posição de ginga. O corpo do aplicante fica rente à perna da frente sobre a qual ele está agachado. O aplicante pode colocar as duas mãos ao chão para aumentar a sua segurança, ou apenas uma ou nenhuma mão.




Ponteira: golpe que atinge o adversário com a perna de trás utilizando a parte debaixo dos dedos, na planta do pé, semelhante ao bicão/bicuda do futebol. Normalmente, mira-se a região abdominal do adversário.
Queixada : aplica-se em pé, estando em base de uma perna e estendendo a outra contra o oponente em forma de giro, de dentro para fora. A parte que atinge o adversário é a parte lateral externa do pé.




Voadora: dá um salto e estende-se uma ou as duas pernas visando atingir o adversário. Este golpe também é popularmente conhecido como "voadora".


Golpes Desequilibrantes:
Abertura: também conhecido como escala de pé. O aplicante coloca suas duas pernas entre as pernas do adversário e abre-as e puxa-as forçando a abertura excessiva das pernas do adversário desequilibrando-o.
Banda ou pé-de-rodo: estando em pé, aplica-se uma rasteira com a perna semi-flexionada. Também conhecida popularmente como "pé-de-rodo".
Bênção: estando em base de ginga, atinge-se o adversário com perna de trás, usando a planta dos pés. Assim, o aplicante empurra o adversário.



Boca de calça: puxam-se as duas pernas do adversário com as mãos, podendo ajudar com uma cabeçada.
Cabeçada: ato de empurrar o adversário com a cabeça. Também pode ser usado como golpe traumatizante, acertando com força o abdômen ou outra parte do corpo do adversário.



Rasteira: passa a perna rente ao chão em um movimento circular ou semicircular puxando a perna do adversário desequilibrando-o. 




Tesoura: envolve o adversário com as pernas e depois gira o corpo para desequilibrá-lo.
Golpes Básicos:

Ginga:

   O movimento básico de Capoeira. Em vez de o capoeirista se fixar numa posição, ele está sempre em movimento, efetuando esta espécie de dança, não devendo cruzar uma perna atrás  da outra. Os braços  sempre devem estar protegendo o rosto. O braço que vai à frente é o mesmo da perna que está atrás.


Aú:
   Também conhecido como Aú Regional
 pode ser usado na Capoeira para entrar na roda
e também como uma forma rápida
de fugir ou enganar o "adversário".



Cocorinha:
   A Cocorinha é um método evasivo, a fim de evitar 
pontapés circulares efetuados em curta distância.
Neste movimento é necessário que a mão que
toca no solo mantenha o equilíbrio, e, tal como
em todos os movimentos e "jogo" capoeirista,
é necessário manter sempre o contato
visual com o adversário.
 

           

          
Instrumentos
Berimbau: No caso dos três berimbaus tocados juntos, aquele que possui o som mais grave é chamado Gunga ou Berra-Boi. O berimbau de som intermediário, chamado Médio, é responsável por marcar o ritmo da orquestra, havendo poucas variações em seu toque. O Viola, que possui a menor cabaça e o som mais agudo apenas "dobra", ou seja, varia constantemente o seu toque. É também chamado de rucumbo, urucungo, uricungo, gobo, marimbau, viola de arame, etc. 




O Caxixi: É uma pequena cesta de vime trançado, com o fundo fechado por um pedaço de cabaça e contendo em seu interior sementes secas (Lágrimas-de- Nossa- Senhora, sementes de bananeira- do- mato, etc), búzios ou pedrinhas. Funciona como chocalho.




O Dobrão: É uma moeda antiga de cobre que é usado para modificar a nota tocada no Berimbau



A baqueta: É uma vareta de madeira (de biriba, preferencialmente), completa o instrumento.



O Atabaque: Instrumento de percussão de origem árabe.Possui formato de barril, com couro amarrado em sua boca, na parte superior, onde se toca com as mãos.




O Pandeiro: Aro de madeira com guizos e sobre o qual se estica uma pele, que se tange batendo com a mão.




O Agogô: Instrumento constituído por uma dupla câmpula de ferro, que se percute com um pedaço de metal, produzindo dois sons, um de cada câmpula. 



O Reco – Reco: nstrumento de percussão que consiste em um gomo de bambu com sulcos transversais e que se faz soar passando por estes uma haste de madeira ou de metal produzindo um ruído intermitente.



Canções

As canções de capoeira são divididas em partes solistas e respostas do coro, formado por todos os demais capoeiristas presentes na roda.
Marinheiro Só
Eu não sou daqui
MARINHEIRO SO
Eu não tenho amor
MARINHEIRO SO
Eu sou de Bahia
MARINHEIRO SO
De São Salvador
MARINHEIRO SO
O marinheiro marinheiro
MARINHEIRO SO
Quem te ensinou a navegar
MARINHEIRO SO
Ou foi o tombo do navio
MARINHEIRO SO
Ou foi o balanço do mar
MARINHEIRO SO
Lá vem, lá vem,
MARINHEIRO SO
Ele vem faceiro
MARINHEIRO SO
Todo de branco
MARINHEIRO SO
Com seu bonezinho
MARINHEIRO SO

Cordões da Capoeira
Verde do cordão representa a esperança de todos os iniciantes a alcançar um maior nível de compreensão do jogo, é a filosofia eo espírito do art.
Amarelo representa o "ouro", a felicidade de ter alcançado uma riqueza de vocabulário Capoeira que fornece um diálogo mais satisfatório no jogo. Alunos com cordões amarelos saber que, como na vida, eles precisam manter aspirantes a níveis mais elevados.Seu objetivo é o limite que é verdadeiramente ilimitada.
Azul representa o céu e é o mais alto nível o estudante pode conseguir. Como um pássaro voou no céu, os alunos podem explorar tudo o que oferece Capoeira. Eles estão quebrando a corda que prende-los para o Mestre, e estão se preparando para dirigir suas próprias classes.
Branco é o limite ilimitado e representa a paz. Agora a mente está aberta e flexível para lidar com todos os seres humanos. É o nível onde o ensino ea aprendizagem tornam-se equilibrado. É um momento em que entende que não há certo ou errado, apenas diferenças de cada capoeirista, como há em cada indivíduo neste mundo.
Verde: Primeira graduação
Amarelo: Segunda Graduação
Azul: Terceira graduação
Verde-Amarelo: Quarta graduação
Azul-Verde: Quinta graduação
Azul-Amarelo: Sexta graduação
Verde-Amarelo-Azul: Sétima graduação(professor)
Branco-Verde: Oitava graduação(estagiário)
Branco-Amarelo: Nona graduação(estagiário)
Branco-Azul: Décima graduação(estagiário)
Branco: Décima primeira graduação(Mestre)

Zouk


O Zouk é o ritmo do amor e do romantismo. Nasce nas Antilhas Francesas, America Central, na martinica mais precisamente, quase junto com a lambada...
E' um ritmo sensual que se difundiu rapidamente e tomou popularidade nos países da África tais como: Angola, Congo, Moçambique, Cabo Verde, Nigeria, Togo e Europa França, Belgica, Holanda, Portugal e, pela similaridade de ritmos, conseqüentemente no Brasil, mas a diferença dos países africanos (onde o zouk é dançado bem devagar, com o corpo coladinho, movendo somente os quadris) dança-se mais rapido muito parecido com a lambada.


A palavra zouk significa festa.

O zouk possui algumas variações,entre elas o zouklove e o soulzouk

O zouklove é um estilo especial dentro do Zouk, onde a música é mais lenta e dramática

A etapa básica ocorre de forma similar a andar, para frente e para trás, e os homens e mulheres se colocam frente a frente.

Assim, a perna direita de cada bailarino será próximo ao canto inferior esquerdo de seu  conseqüentemente, a perna esquerda da mulher saliente para trás.
Então ambos estão se preparando, montando as pernas, para "passo" na direção oposta: a mulher passa a perna esquerda à frente eo homem continua com o projeto a perna direita para trás.
Esse movimento de "venha aqui" é contínua em toda a dança.

A etapa de gengibre "envolve a semi-flexão dos joelhos, seguido por extensão, asemelhando o movimento de sobe e desce.

Esse movimento na articulação do quadril é realizada do lado direito e esquerdo.

Agora, com a pimenta "é uma fusão do passado (" canela "e" gengibre "), com o casal dançando tão próximo quanto possível, travando as pernas.

Para isso é necessário envolver todo o corpo enquanto dança.


Soulzouk

O soulzouk, freestyle zouk é um estilo novo de zouk brasileiro que está ficando mais e mais espaço entre os brasileiros. Mais contemporâneo, difere do zouk brasileiro tradicional por uma nova maneira de se relacionar com a música. Não sendo limitada apenas pela batida, o estilo ressalta a melodia da canção, de que maneira ele pode ser dançada com o zouk, ou com uma variedade de gêneros musicais como R & B, Hip Hop. Difere também de uma melhoria grande movimento, como passos de torção e cambrets tabela. levar diferenciadas, para os homens aprende a conduzir não só com suas mãos e braços, mas também com as pernas, ombros e cabeça.

O zouk tem predominância de dialetos caribenhos, principalmente o creòle (africano+francês) porém, há muito zouk em inglês, francês e outros dialetos africanos, muito parecidos com português, dançado também em países de colonização portuguesa, como Ilhas Cabo Verde, Moçambique, Angola.

Vestimentas usadas:



Nos países de origem roupas +confortáveis,para facilitar os passos,
mas tendem a ser roupas alegres ,coloridas,+ rústicas,saias compridas,
mas não sociais,para os homens, pode ser um esporte fino.
 


Passos

O passo básico do zouk é bem semelhante a uma lambada lenta, de três tempos, com o movimento de revesamento do "rebolado" dos quadris.
O zouk original, caribenho, é quase exclusivamente esse passo básico. Porém, o brasileiro, muito criativo, colocou passos de dança de salão e criou outros. 
Assim, poderiamos dizer que o zouk dançado no Brasil não possui uma coreografia tão simples.
Os passos são na maioria conduzidos pelo homem, que apoia (o quadril, costas, braços, cabeça) e sugestiona os movimentos da mulher, que são as vezes bem complexos. Existe um passo exclusivo do zouk brasileiro, que não se vê em nenhuma outra dança, que é o movimento rotativo da cabeça, semelhante a um exercício de relaxamento, conjugado ou não com outros movimentos do corpo.
O que impera é a criatividade, não havendo muitos passos mecanicamente memorizados, mas que vão "chamando" naturalmente uma sequência de movimentos harmonizados, com muita rotação da mulher, e alguma do homem, onde o casal às vezes se "solta" e faz seus próprios movimentos.
Porém os mais comuns giram em torno do passo básico, aquele "gingado" lateral em 3 tempos, e também o homem apoiando a mulher pela cintura, fazendo-a girar o corpo e a cabeça.


Tratado de Tordesilhas

Localização

A linha de demarcação foi definida como o meridiano a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, a meio-caminho entre este arquipélago (já de Portugal) e as ilhas recém-descobertas por Colombo nas Caraíbas, a que este chamara "Cipango" tomando-as pelo Japão e Antília (Cuba e Ilha de São Domingos). A leste da ilha ficariam as terras portuguesas e a oeste as terras para Espanha.
Em termos de Relações Internacionais, a sua assinatura ocorreu num momento de transição entre a hegemonia do Papado, poder até então universalista, e a afirmação do poder singular e secular dos monarcas nacionais - uma das muitas facetas da transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Os originais do tratado encontram-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Lisboa) e no Archivo General de Indias (Sevilha).
Termos do tratado
O Tratado estabelecia a divisão das áreas de influência dos países ibéricos, cabendo a Portugal as terras "descobertas e por descobrir" situadas antes da linha imaginária que demarcava 370 léguas (1.770 km) a oeste das ilhas de Cabo Verde, e à Espanha as terras que ficassem além dessa linha.
Como resultado das negociações, os termos do tratado foram ratificados por Castela a 2 de Julho e, por Portugal, a 5 de Setembro do mesmo ano. Contrariando a bula anterior de Alexandre VI, Inter Coetera (1493), que atribuía à Espanha a posse das terras localizadas a partir de uma linha demarcada a 100 léguas de Cabo Verde, o novo tratado foi aprovado pelo Papa Júlio II em 1506.
Afirma Rodrigo Otávio em 1930 que o Tratado teria "um efeito antes moral do que prático. O meridiano foi fixado, mas persistiam as dificuldades de execução de sua demarcação. Os cosmógrafos divergiam sobre as dimensões da Terra, sobre o ponto de partida para a contagem das léguas e sobre a própria extensão das léguas, que diferia entre os reinos de Castela e de Portugal. Já se afirmou ainda que os castelhanos cederam porque esperavam, por meio de sua política de casamentos, estabelecer algum dia a união ibérica, incorporando Portugal.O que é mais provável é que os negociadores portugueses, na expressão de Frei Bartolomé de las Casas, tenham tido "mais perícia e mais experiência" do que os castelhanos.



O Tratado de Tordesilhas, assim denominado por ter sido celebrado na povoação castelhana de Tordesilhas (hoje na província de Valladolid), foi assinado em 7 de Junho de 1494 entre o Reino de Portugal e o recém-formado Reino de Espanha (mais precisamente, as Coroas de Castela e Aragão). Este tratado definiu a partilha das terras por descobrir fora da Europa - o que incluía o chamado Novo Mundo - entre ambas as Coroas, um ano e meio após Cristóvão Colombo ter reclamado oficialmente a América para Isabel a Católica. Para seguimento das suas instruções para negociação deste tratado e sua assinatura o Príncipe Perfeito designou como embaixador à sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa.